Sulino
Como a um templo, às vezes te venero
De rastos sobre a areia deste ensejo;
Correndo seca e Meca o desespero.
Sou os traços dos pés à beira – mar
Que a espuma acaricia, e vem roubar
Para os requebros do azul… que agora vejo.
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Manuel Neto dos Santos, do livro "Sulino"
(Alcantarilha)
Fotografia - Vitor Pina - Photography
(Portimão)