À porta, uma "parrêra"...
À porta, uma "parrêra"
Semeada no "alegrête"
À "roda" dela, uma abelha
"Todó dia" num " sansonête"
Às portas alentejanas
Quem não tinha uma "parrêra"?
Com abelhas feitas "maganas"
Comendo as uvas, "ai que cansêra"
Ó Manel " ensaca" as uvas
Diz a Maria, cruzando os braços
Qualquer dia queres uma
Só encontras os "engaços"
Abelha mais atrevida
Não pode ser "trilhada"
Pica, até deixar em ferida
Os dedos, e a mão inchada
Dá cada " ferroada"
Nã tá pra "brincadêra"
Mas que ideia ver plantada
À porta, uma "parrêra"
M. Medeiros
(Mértola)
Fotografia - Mértola por - Ricardo Zambujo Photography
Semeada no "alegrête"
À "roda" dela, uma abelha
"Todó dia" num " sansonête"
Às portas alentejanas
Quem não tinha uma "parrêra"?
Com abelhas feitas "maganas"
Comendo as uvas, "ai que cansêra"
Ó Manel " ensaca" as uvas
Diz a Maria, cruzando os braços
Qualquer dia queres uma
Só encontras os "engaços"
Abelha mais atrevida
Não pode ser "trilhada"
Pica, até deixar em ferida
Os dedos, e a mão inchada
Dá cada " ferroada"
Nã tá pra "brincadêra"
Mas que ideia ver plantada
À porta, uma "parrêra"
M. Medeiros
(Mértola)
Fotografia - Mértola por - Ricardo Zambujo Photography