Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

RUMO AO SUL

RUMO AO SUL

Cantar Camponês

11222789_447847065387692_1758273974517869759_n.jpg

 

Meu cantar sempre aparece,
quando na terra pressente,
a força do gesto breve,
do germinar da semente.

Faísca cártamo-flor,
na escuridão da campina.
Não sejas mais criador,
onde o tirano domina.

Forquilha da nossa guerra,
guerra da nossa forquilha.
A guerra não nos aterra,
só a fome nos humilha.
 

Monteiro Pote
(Alentejo)

Arte - António Lino. - "Ceifeiras" Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea