Como se fosse...
Como se fosse agora a vez primeira,
Rendilho a chaminé dos versos meus
Nesta rede de bilros, cinzelada.
Tenho arabescos e arcos de ferradura
No olhar…
O oásis dos meus sonhos, por achar…
Mais nada.
Manuel Neto dos Santos, do livro "Sulino"
(Alcantarilha)
Fotografia - Querensa (chaminés algarvias) por Martyna Mazurek