Há quem conheça de cor ...
Há quem conheça de cor
tudo aquilo que quer
e tudo aquilo que não,
Há quem saiba melhor
o que deverá fazer
em qualquer ocasião,
Há quem reconheça até
todas as particularidades do seu ser,
Há quem desconheça as correntezas
contraditórias que coexistem na maré,
Há quem viva de certezas!
Mas eu
tenho a alma fragmentada
em mil pedaços multicores de vitral,
Eu
demoro-me na encruzilhada
à espera de um sinal.
Eu vivo de sonhos e contradições,
Tentações, dúvidas, desvarios, desespero
- que a verdade reside no que minto
e é o meu engano mais sincero:
- Como não sentir, se sinto?
- Como não querer, se quero?
Eurídice Cristo
(Olhão)
Arte - Clara Andrade
(Portimão)
tudo aquilo que quer
e tudo aquilo que não,
Há quem saiba melhor
o que deverá fazer
em qualquer ocasião,
Há quem reconheça até
todas as particularidades do seu ser,
Há quem desconheça as correntezas
contraditórias que coexistem na maré,
Há quem viva de certezas!
Mas eu
tenho a alma fragmentada
em mil pedaços multicores de vitral,
Eu
demoro-me na encruzilhada
à espera de um sinal.
Eu vivo de sonhos e contradições,
Tentações, dúvidas, desvarios, desespero
- que a verdade reside no que minto
e é o meu engano mais sincero:
- Como não sentir, se sinto?
- Como não querer, se quero?
Eurídice Cristo
(Olhão)
Arte - Clara Andrade
(Portimão)