Manuel Neto Dos Santos
Nada mais tenho a resolver pela vida que o acto de existir;
dispo-me, por aqui, da casa, dos sonhos,
dos céus que vi mas não recordo
pois não os passei a ser... vi, por ver, tal como vivo
e, ao existir, aprendo, docilmente, a forma mais poética de morrer.
Manuel Neto Dos Santos
(Alcantarilha)