Meu Alentejo
Meu Alentejo de que eu gosto
Inundado de secura,
Minha terra prometida
Semeada de Amargura.
Meu Alentejo que eu quero
Inundado de tristezas,
Minha terra ressequida
Trás no silêncio ... Incertezas.
Meu Alentejo que eu amo
Inundado de abandonos,
Onde a semente caída
Não deu bago, pelos Outonos
Natividade Coelho
(extraído de O ALENTEJO NA POESIA por Marcos Olímpio Gomes dos Santos)
Arte - Estremoz por Isabel Zamith