Morre-se por aqui
Morre-se por aqui, na letárgica maneira de um pássaro sem interesse pelo voo...
Sustentamo- nos do ar rarefeito, na raridade do sonho possível de um oceano que espera ser desvirginado pela quilha da descoberta...
Morre- se por aqui.
É todo um país que esgravata a pátria lodosa do silêncio...
Todo um país em mim... Como o braço de um náufrago, e a alma escancarada e muda, sem um grito; aberta.
Manuel Neto dos Santos, em " Aurora Boreal, ao Sul", inéditos (2015)
(Monchique)
Fotografia de Pedro Cabeçadas
(Faro)
Sustentamo- nos do ar rarefeito, na raridade do sonho possível de um oceano que espera ser desvirginado pela quilha da descoberta...
Morre- se por aqui.
É todo um país que esgravata a pátria lodosa do silêncio...
Todo um país em mim... Como o braço de um náufrago, e a alma escancarada e muda, sem um grito; aberta.
Manuel Neto dos Santos, em " Aurora Boreal, ao Sul", inéditos (2015)
(Monchique)
Fotografia de Pedro Cabeçadas
(Faro)