Quadras
Nem o perfume dos cravos,
Nem a cor das violetas,
Nem o brilho das estrelas,
Nem o sonhar dos poetas,
Pode igualar a beleza
Da primorosa flor,
Que abre na tua boca
O teu riso encantador.
Florbela Espanca, "Quadras"
(Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894)