Rio Arade (canção)
Rio Arade vem correndo
Entre serras e pomares
E aos poucos lá vai morrendo
No regaço destes mares.
.
Ao chegar aos areais
Traz muitos segredos mouros
Dessas moças fidagais
De olhos que são tesouros.
.
Traz histórias do castelo
E de mouras encantadas
Traz delas o seu apelo
E paixões aprisionadas.
.
Traz dos poetas o verso
Das musas de tempos idos
Relembrando o reverso
Desses corações feridos.
.
Como o rumo deste vento
Como farol ao luar
Tenho a força e alento
Para todas libertar.
.
Eu irei, sou sonhador,
Numa barca remarei
Pelo rio e com fulgor
Ao palácio chegarei.
.
Dessas prisioneiras belas
Serei o libertador
Abrirei as suas celas
Por artes e por amor.
.
Abaixo pelo Arade
A este mar voltarei
Com musas, ouro e jade
Este sonho viverei.
.
Fernando Reis Luís
(Monchique)
.
Pintura do Rio Arade, de Paul Jean Clays 1849
E aos poucos lá vai morrendo
No regaço destes mares.
.
Ao chegar aos areais
Traz muitos segredos mouros
Dessas moças fidagais
De olhos que são tesouros.
.
Traz histórias do castelo
E de mouras encantadas
Traz delas o seu apelo
E paixões aprisionadas.
.
Traz dos poetas o verso
Das musas de tempos idos
Relembrando o reverso
Desses corações feridos.
.
Como o rumo deste vento
Como farol ao luar
Tenho a força e alento
Para todas libertar.
.
Eu irei, sou sonhador,
Numa barca remarei
Pelo rio e com fulgor
Ao palácio chegarei.
.
Dessas prisioneiras belas
Serei o libertador
Abrirei as suas celas
Por artes e por amor.
.
Abaixo pelo Arade
A este mar voltarei
Com musas, ouro e jade
Este sonho viverei.
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Fernando Reis Luís
(Monchique)
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Pintura do Rio Arade, de Paul Jean Clays 1849