Começo o dia a fazer gestos supérfluos mas de que me sustento: Digo “Bom dia” às flores da casa e da varanda mesmo às urtigas que aí agora proliferam. Não, não as extermino. (...)
Tentei afogar no mar as súbitas ideias negras pássaros nocturnos pesando nos ombros Olho-os a estrebuchar nas águas Deus queira que não saibam nadar! Teresa Rita Lopes (Faro) Fo (...)
Podíamos ter sido tão felizes! Tínhamos tudo para isso – ou quase tudo: Este caloroso Sol que nos penetra até aos ossos este esplêndido céu azul a que daríamos mais valor se (...)
É verdade, Antónia: de tudo faço versos: é só parar, respirar fundo as humildes coisas em redor e deixar que eles me poisem nos ombros. Desde que gostosamente me recolhi no claustro (...)
Bichos somos de um certo chão o único em que nossos passos encontram seu verdadeiro sítio e som e ritmo e nossos sentidos desabrocham suas mais íntimas pétalas. Sou daqui. Só (...)