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RUMO AO SUL

RUMO AO SUL

RUMO AO SUL em 11.08.18

Mar de dentro

  Mar de dentro, a aparente tranquilidade deste tempo, desta idade, na conjugação do ser e do sentir. Mar de dentro, mar metafísico do devir nesta latente serenidade que não sendo ainda luz por (...)
RUMO AO SUL em 01.08.18

Tango

  Tango. Tango-te. Tangas-me. Os corpos alados suados na cadencia dos passos excitados enlaçados na volúpia brava do desejo limitados no curto laço dos braços e da promessa dum beijo. A (...)
RUMO AO SUL em 13.02.18

Quem sabe...

  Quem sabe o que pensam os homens na crista das ondas de um tempo esquecido sem o astrolábio que os leve a bom porto… Josefa Lima, no livro “Confluências” (Vila Real de Santo (...)
RUMO AO SUL em 29.01.18

A fragrância das flores

  Vai até à sombra da paz e do conforto A fragrância das flores; Rubras papoilas (Lábios de efebos, que não de moçoilas), Frescura dos prados, Fresquidão do horto. Manuel Neto dos (...)
RUMO AO SUL em 01.10.17

Amo-te

  Amo-te. Amo amar-te. Ontem foste cascata, hoje és torrente, amanhã quem sabe? Talvez um rio. Um rio paciente? Exaltado? Amo amar-te e nunca sei quantos somos nesta cama: sinto a terra, (...)
RUMO AO SUL em 28.08.17

Vem sentar-te comigo

  Anda, vem sentar-te comigo nesta falésia, anda ver o mar sentados devagar sob a copa deste pinheiro como se não houvesse mais espaço para preencher. Anda, vem ouvir a nuvem (...)
RUMO AO SUL em 03.06.17

Breves Notícias do Silêncio

  O interior da existência de um homem é o oceano mais profundo que possamos navegar; navegar, por dentro de um rumor constante, sob a mestria da lua, para que a melancolia nos surja como (...)
RUMO AO SUL em 24.02.17

Sempre as palavras

  Sempre as palavras só as palavras, esses corcéis de vento e espuma velozes como um açoite, moldáveis como barro duras como granito, no trote marcado na fímbria e no grito (...)
RUMO AO SUL em 02.08.18

Regresso ao chão da infância

  Subitamente regresso ao chão da infância, à velha casa na serra deitada. Essa casa que todos os dias abre a sua brancura aos braços do sol, ao céu para sempre azul. E parece o mesmo ess (...)
RUMO AO SUL em 21.06.18

De repente...

  Estou de partida E eu, aventureira, Que desejo tanto esta evasão De repente… Paro e sou, somente, Dúvida, medo, hesitação. A terra inteira Se estende à minha frente ! Sonhei partir, E (...)
RUMO AO SUL em 13.02.18

Flutuar

  Flutuar. Apenas e só flutuar. Flutuar sem outra preocupação que não essa. A de flutuar. Em puro abandono, manter o dorso à flor da espuma e do sal, paralelo ao curso irregular (...)
RUMO AO SUL em 07.01.18

Frente ao mar

Frente ao mar meu corpo ardente e nu de marinheiro pelo sangue. Fervem-me nas veias um milhão de ondas em repouso. Em meus olhos cativos e saudosos — imagem da minha solidão imensa — (...)
RUMO AO SUL em 31.08.17

No orvalho dos mastros desta nau

  No orvalho dos mastros desta nau Teço uma teia de seda fina E na sua geometria radial Filha dos cavaleiros das águas Faço as asas do vento migrante Na luz do quarto minguante do luar (...)
RUMO AO SUL em 07.06.17

Paisagem

  Deixo habitar, em mim, toda a paisagem; Entra pela pele nervos, pelas artérias E põe nuances, vagas e etéreas Para a descoberta, a breve cabotagem. E eu sou o que contemplo, a vastidão (...)
RUMO AO SUL em 26.04.17

Que mais somos

  Que mais somos do que pó e desejo, reflexo baço dos sonhos por cumprir? Hálito frio dos dias derrotados na luta contra o esmeril do tempo que nos gasta lentamente. Que mais somos (...)
RUMO AO SUL em 18.02.17

Mar Português

    Ó mar salgado. quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quanos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses (...)