Tango
Tango.
Tango-te.
Tangas-me.
Os corpos alados
suados
na cadencia dos passos
excitados
enlaçados
na volúpia brava do desejo
limitados
no curto laço dos braços
e da promessa dum beijo.
As mãos nuas
no requebro subtil
da anca bamboleante
O volume
íntimo e exuberante
do mamilo
no cetim do vestido, protuberante.
O atiçar do lume
rítmico da minha coxa
no vértice das tuas.
Tango-te.
Tangas-me.
Pelo tango nos tocamos
e sentimos.
No tango nos amamos
e amando nos saciamos.
Miguel Afonso Andersen(inédito)
(Ferragudo- Algarve)
Fotografia de Vitor Pina - Photography
(Portimão)
Tango-te.
Tangas-me.
Os corpos alados
suados
na cadencia dos passos
excitados
enlaçados
na volúpia brava do desejo
limitados
no curto laço dos braços
e da promessa dum beijo.
As mãos nuas
no requebro subtil
da anca bamboleante
O volume
íntimo e exuberante
do mamilo
no cetim do vestido, protuberante.
O atiçar do lume
rítmico da minha coxa
no vértice das tuas.
Tango-te.
Tangas-me.
Pelo tango nos tocamos
e sentimos.
No tango nos amamos
e amando nos saciamos.
Miguel Afonso Andersen(inédito)
(Ferragudo- Algarve)
Fotografia de Vitor Pina - Photography
(Portimão)