Tudo o que sinto
Tudo o que sinto é um torreão
De onde avisto o mundo, todo em volta,
Nada mais tendo nem por guarda ou escolta
Que os meus sonhos compostos de ilusão.
E quando à noite o único cansaço
Se espelha na minha alma satisfeita…
Vejo um rasgo de lua que me enfeita
O céu que, deste meu olhar, vos faço.
Manuel Neto dos Santos, "Tímida Exuberância!
(Alcantarilha)
Fotografia de Diamantino Inácio
(Faro)
De onde avisto o mundo, todo em volta,
Nada mais tendo nem por guarda ou escolta
Que os meus sonhos compostos de ilusão.
E quando à noite o único cansaço
Se espelha na minha alma satisfeita…
Vejo um rasgo de lua que me enfeita
O céu que, deste meu olhar, vos faço.
Manuel Neto dos Santos, "Tímida Exuberância!
(Alcantarilha)
Fotografia de Diamantino Inácio
(Faro)